Um homem chamado Antônio desconhece sua origem. Na sua memória, apenas as imagens da infância, quase diluídas no tempo, e o rapto de que foi vítima por parte de uma caravana de ciganos. Bom sujeito, cavalheiro e bom atirador. Antonio abandona os ciganos para viver por conta própria. E vive tranqüilo até que uma noite uma bela mulher cruza seu caminho. Os retalhos da história da mulher sussurrada sob cobertas de seda e o calor do desejo, transformam a vida de Antônio. Ela fala do sítio onde passara a infância em companhia de um irmão chamado Tonho. Ele vê se reavivarem as imagens da infância quase diluídas no tempo. Para certificar-se, procura o sítio. E se certifica da realidade trágica, injusta e irônica que o cerca: presencia o massacre dos pais e ama a própria irmã. Tonho se rebatiza e muitos valentes caem, pois ele fez o que mais lhe parece certo: afogar em sangue todos os dramas que o cercaram.