1970 - Sergio Corbucci - Vamos a Matar, Compañeros - Franco Nero, Tomas Milian, Fernando Rey

A Revolução mexicana dá o pano de fundo desse faroeste spaghetti dos bons. Faroeste é faroeste, então temos aqui o cheirinho de pólvora no ar, o chumbo comendo solto e gente de todo tipo tentando se dar bem em meio aos socos e casos de acaso do caos. Mas quando o duelo de egos tem vez, em vez de feno rolando ao vento desértico, que tal uns rebeldes bonitões e umas rebeldades em meio a mocinhos que às vezes são meio malvados, pra dar uma moral pra tal dialética? Será que na luta do bem contra o mal e o sangue ruim vence o mais esperto, o mais sortudo ou o que se arma até os dentes? Sei não se as opções são só essas, afinal, sei lá, no xadrez da revolução às vezes parece que se os peões se unissem a coisa ficava preta pro rei. Mas vamos lá, de uma coisa podemos ter certeza: é muito bom quando esse imbróglio todo que é o drama da vida se desenrola na tela com fotografia incrível, câmera viva, diálogos bem humorados e adrenalina a mil. Né não?
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